terça-feira, 12 de junho de 2012

O Papel da Publicidade na Sociedade de Consumo



         A propaganda hoje é o carro-chefe do mercado, pois o dever da propaganda é criar necessidades e mais necessidades, seduzindo o consumidor, de modo que se torne quase impossível a realização completa das mesmas. Sempre há algo mais novo e mais eficiente que suprirá uma necessidade que, até então, o consumidor não tinha atentado e assim, dia após dia, o consumidor “coisificado” é bombardeado por um sem-número de propagandas nos meios de comunicação de massa, telefone, correio, internet etc. que o convence a qualquer custo que determinado produto ou serviço é indispensável à sua sobrevivência.
         O poder da propaganda é, além de muito forte, sutil. Vivemos numa efervescência de marcas, adjetivos, qualidades maravilhosas e soluções arrebatadoras para problemas ou necessidades que não temos, ou se temos, nunca nos demos conta. Esse poder sutil da propaganda de mercado faz com que nos confundamos entre o que é necessidade e o que é supérfluo, pois os valores incutidos em nossas mentes pela propaganda faz com que transformemos simples necessidades diárias em verdadeiros acontecimentos ao usar determinados produtos envoltos em grife eglamour, como escovar os dentes ou fazer a barba, por exemplo. E faz com que façamos do supérfluo verdadeiras necessidades vitais.
       A publicidade de mercado é tão astuta que transforma simples camisas, bolsas, sapatos ou tênis em verdadeiros objetos preciosos que não importa mais se o produto possui uma boa qualidade ou não, o que importa neles é o logotipo estampado. E aí abre-se espaço para a falsificação que mostra claramente que a necessidade criada não é de um produto, por ter uma boa qualidade ou por suprir uma lacuna, mas sim de uma determinada marca que lhe traz prestígio social não importando a qualidade do produto ou sequer sua origem.
         Outra fonte mais recente de consumo é a “pseudo-intelectualidade”, onde basta ler as manchetes dos jornais e espalhar aos amigos que comprou um livro e não assiste big brother para se inserir num extrato social cada vez maior de “intelectuais” com idéias enlatadas e filosofias fajutas que o levarão a consumir outros bens que não o das massas, mas dos “intelectuais” como uísque importado, pois “o intelectual bebe uísque escocês e fuma charutos cubanos” e assim, determinadas leituras, hoje vem se tornando cada vez mais um instrumento do mercado capitalista de consumo que coisifica até mesmo os “intelectuais”.
      A palavra chave do mercado é lucro e esse lucro tem que ser conseguido de qualquer modo e a qualquer custo. É possível viver com as necessidades supridas e não se deixar contaminar pelo poder invasivo da propaganda comercial, acreditando que sem determinados bens não será possível o bem-estar.
       O que fazer então? A resposta é equilíbrio e bom senso. Não é necessário jogar seu celular fora e não ter sequer um par de sapatos. Não necessário deixar de consumir, pois nossa sociedade nos compele a usufruir de certos bens, como este computados ao qual digito este texto. O mais importante é ter consciência do que é futilidade, criada por marqueteiros que estão apenas preocupados em vender e lucrar, não importando quem compra, o que se compra ou a utilidade do que se compra, do que é necessidade ou até mesmo das contingências do mercado, porém controladas.
     Só é possível adquirir tal consciência conhecendo a fundo as estratégias do mercado e também conhecendo a fundo nossas reais necessidades, dividindo o que é essencial e o que não é, para que não fiquemos à deriva deixando-nos “contaminar” pelas milhares de marcas a que somos expostos todos os dias sem nenhum escrúpulo ou respeito.
 - Estudante de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba.


ATIVIDADE PROPOSTA

  • Após o debate e reflexão acerca do artigo estudado, os alunos da 8ª série vespertino foram divididos em grupos, onde deveriam criar a propaganda de um determinado produto e apresentar aos seus colegas utilizando diferentes materiais visuais,como:
  1. Cartazes;
  2. Embalagens;
  3. Roupas;
  4. Maquiagens, etc
Acompanhe as fotos de alguns cartazes criados pelos alunos;











ENEM 2012

 Ainda não fez sua inscrição?
Então faça agora no link a seguir:
http://enem.inep.gov.br/index.html



Veja sugestões de filmes para estudar para o Enem 2011


  1.  A Batalha de Argel (Argélia e Itália, 1965) - O filme é uma boa referência sobre o processo de descolonização africana.
  2. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) - Uma boa forma de aprender um pouco mais sobre a ditadura militar brasileira.
  3.  Diários de Motocicleta (Brasil e outros, 2004) - Aos 23 anos, Ernesto Guevara, antes de se tornar "Che", sai de Buenos Aires para uma viagem de moto pela América do Sul.
  4. Tropa de Elite 2 (Brasil, 2010) - Recordista de bilheteria, o filme é um retrato do combate ao tráfico de drogas e às milícias no Rio.
  5.  Todos os Homens do Presidente (EUA, 1976) - Estados Unidos, governo Nixon, década de 70: como o trabalho de dois repórteres conseguiu derrubar o então presidente americano.
  6. A Vida dos Outros (Alemanha, 2006) - O filme conta a história de um espião da Stasi (a polícia "política" da Alemanha Oriental) que precisa investigar um casal de atores. É um bom retrato de como eram as coisas na região na época do Muro de Berlim, que completou 50 anos de construção em 2011.
  7. Arquitetura da Destruição (Suécia, 1989) - Ainda falando sobre a Alemanha, o documentário reconstrói a carreira de Hitler e as teses do nazismo.
  8. O Filho da Noiva (Argentina e Espanha, 2001) - O que fazer quando sua mãe "se casa" de novo? O filme se passa no contexto da crise que derrubou a economia argentina no começo do século. Em 23 de setembro -segundo dia de provas do Enem- o país vai às urnas para escolher o presidente. Cristina Kirchner é a grande favorita para mais um mandato.
  9. Persépolis (EUA e França, 2007) - A animação aborda as transformações acontecidas durante a Revolução Islâmica, na década de 70.
  10.  O Suspeito (EUA, 2007) - A película coloca em xeque o poder ilimitado do Estado com a liberdade de suspensão de direitos sociais, políticos e civis.
  11. Maria Antonieta (EUA, 2006) - Com elementos não vistos em filmes de época, a diretora Sofia Coppola contou a história da monarca francesa. Bom para aprender um pouco mais sobre absolutismo.
  12. Meia Noite em Paris (Espanha, EUA - 2011) - Nesta comédia romântica de Woody Allen, tenha um olhar mais "urbanístico" sobre a capital francesa: como a cidade se organiza? O que há de diferente em relação ao Brasil?
  13. Tempos Modernos (EUA, 1936) - Um clássico das aulas de história, o filme ajuda a entender as transformações provocadas pela Revolução Industrial.
  14. Raízes do Brasil (Brasil, 2003) - Uma cinebiografia de um dos maiores pensadores do país, morto em 1982.
  15. Uma Noite em 67 (Brasil, 2010) - Uma outra maneira de ver a cultura dos anos 60 e a ditadura militar brasileira: pelos festivais de música.
FONTE: UOL Educação

Deriva Continental


Pangéia deu origem aos continentes

     A teoria de que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais foi sugerido pela primeira vez em 1596 pelo holandês Abraham Ortelius, conhecido como pai do Atlas Moderno.
         Ortelius também é responsável pelo Theatrum Orbis Terrarum (1570), considerado o primeiro Atlas da Idade Moderna, uma obra desenhada à mão, com 139 mapas coloridos.
        Foi Ortelius quem sugeriu que as Américas "foram rasgadas e afastadas da Europa e África, por terremotos e inundações" e acrescentou: "os vestígios da ruptura revelam-se, se alguém trouxer para a sua frente um mapa do mundo e observar com cuidado as costas dos três continentes." Essa idéia de Ortelius seria retomada no século 19.

Laurásia e Gondwana


           Há 200 milhões de anos existia um único supercontinente: o Pangéia. Ele se fragmentou há 130 milhões de anos em Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida) e, há 84 milhões de anos, houve a separação entre a América do Norte e Eurásia e entre a América do Sul, África, Oceania e Índia, que se tornou uma ilha no oceano Índico. Por fim, a Índia colidiu com a Ásia, juntando-se ao continente.


Atividade Proposta: 



  • Para aprofundar o conteúdo estudado, propus aos alunos d0 6º ano que confeccionassem um  mural na Escola destacando cada um dos períodos geológicos da Terra.  Através deste mural os alunos puderam compreender que a fisionomia do relevo do nosso Planeta não é estática, e que assim como nós passamos por transformações no nosso corpo com o passar dos anos, da mesma forma o relevo do nosso Planeta esta em constante transformação. 
  • Considero a atividade prática de extrema relevância na compreensão dos conceitos geográficos, pois ao mesmo tempo que proporciona a visualização prática do conteúdo estudado também estimula os alunos aos questionamentos durante a realização da atividade.



Veja como ficou o mural nas fotos abaixo.